Por meio de recursos provenientes do Projeto Cidades Inteligentes (Procint), desenvolvido pelo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), foram adquiridos equipamentos de conectividade: dois roteadores e um switch.  O objetivo é melhorar a conexão entre os serviços ofertados e ampliar a capacidade de troca de informações entre os usuários e a Prefeitura de Ariquemes.

Atendendo indicação da emenda parlamentar do Senador Confúcio Moura (MDB), a proposta do Projeto Cidades Inteligentes é que sejam desenvolvidas e implantadas soluções para cidades inteligentes em Ariquemes nos eixos: Educação, Saúde, Empreendedorismo e Inovação, Segurança e Governança. Segundo o Coordenador do Procint, Vagner Schoaba, os equipamentos possibilitarão maior integração entre os serviços digitais ofertados pelo poder público municipal, através da internet, reduzindo assim o tempo de acesso entre o usuário (cidadão) e os serviços disponibilizados pela Prefeitura de Ariquemes.

Os equipamentos foram entregues na última segunda-feira (23) à Prefeitura. Para as aquisições foram investidos R$ 122 mil. A aquisição dos novos equipamentos amplia em até 40 vezes a largura de banda (velocidade) com que os dados são trocados. “O switch que compramos é de 40 gigas, ou seja, quarenta vezes maior do que o atual” ressalta o Professor do Campus Ariquemes, Vagner Schoaba. O roteador, de acordo com ele, funciona como GPS para a rede. E encontra caminho mais curto para a conexão, o que vai permitir que o dispositivo de uma residência conecte-se com a Prefeitura sem ter que passar por um provedor de internet em São Paulo, por exemplo, como ocorre atualmente.

A função do switch é integrar todos os servidores e serviços ofertados pela Prefeitura de Ariquemes em uma única rede, enquanto o roteador irá interligar esta rede à internet. “É um equipamento mais atual, que oferece uma largura de banda maior, com maior capacidade de troca de dados entre os equipamentos”, acrescentou Fabio Milani, Coordenador de Tecnologia da Informação (T.I.) da Prefeitura. Milani acrescenta, ainda, que a atualmente o ente municipal não possui equipamentos que possibilitam a criação deste tipo de conexão, sendo necessária a ação de serviço externo para interligar estas redes.